MENISPERMACEAE

Cissampelos pareira L.

Como citar:

Marcus Alberto Nadruz Coelho; Tainan Messina. 2011. Cissampelos pareira (MENISPERMACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

5.410.184,716 Km2

AOO:

348,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Espécie não endêmica do Brasil. No país é encontrada nos estados doPará, Amazonas, Tocantins, Acre, Piauí, Pernambuco, Bahia,Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Braga, 2010). Ocorre também no Sudeste dos Estados Unidos, na América Central e do Sul, Antilhas e regiões quentes do velho mundo (Rzedowski, 1999).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2011
Avaliador: Marcus Alberto Nadruz Coelho
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?A espécie possui distribuição ampla com extensão de ocorrência maior que 4.600.000 km². As informações referentes à números de subpopulações é pontual, não refletindo a abrangência nacional. Quanto as ameaças, a utilização medicinal da espécie parece ser local e não industrial. O dado sobre "Extinta" (EX) em São Paulo é duvidoso, levando-se em conta diversos registros realizados no estado. Considerando, também, a falta de informações sobre redução populacional, flutuação e/ou fragmentação populacional, tamanho da população como um todo, a espécie é considerada "Menos procupante" (LC).

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa (Campos Sulinos), Cerrado, Pantanal
Fitofisionomia: Campo limpo e Floresta estacional (Durigon et al. 2009)., Selva subtropical oriental (Argentina; Moscovith et al., 2005),, Tropical dry forest (Mexico; Castellanos et al., 1989), Selva alta perenifólia (Hernandez et al., 2007), Floresta estacional semidecídua (Rodal; Nascimento, 2002; Tibiriçá et al., 2006; Udulustch et al., 2004).
Habitats: 1 Forest, 2 Savanna, 3 Shrubland, 4 Grassland
Detalhes: Liana encontrada em todos os biomas brasileiros (Braga, 2010), em diversas fitofisionomias, de campos (Durigon; Canto-Dorow; Eisinger, 2009) a florestas (Rodal; Nascimento, 2002 ). Ocorre também em plantações de Pinus elliottii e próximo a plantações de Araucaria angustifolia (Moscovith et al., 2005).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
3.2.1 Subsistence use/local trade
Possui uso medicinal (Coelho et al., 2009; Hernandes et al., 2007; Mentz et al., 1997).

Ações de conservação (3):

Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
​Encontrada em diversas unidades de conservação (CNCFlora, 2011).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU) em Darjeeling, Himalaya e "Menos preocupante" (LC) no distrito de North Cachar Hills (India) (Sajem et al., 2008). Planta muito comum e não corre risco de extinção (Rzedowski, 1999).
Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Presumidamente "Extinta" (EX) segundo a Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP,2004). Entretanto, a espécie foi coletada em 2004 em São Miguel (SPSF 34522).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Bioativo
​Possui diversos usos medicinais, como: contra veneno de cobra (Hernandes et al., 2007), febrífuga, diurética e emenagoga (Mentz et al., 1997), anti-úlcera gástrica (Coelho et al., 2009), analgésica, asma, disenteria, diurética, tratamento de dor traumática e doenças de mulheres (Singthong et al., 2004).